E de onde veio esse cajado com a serpente?
A explicação humorística da cobra é que se o paciente sobreviver o médico cobra, se morrer cobra do mesmo jeito.
Mas a verdade é que o símbolo acima se chama Bastão de Asclépios. Asclépios era filho de Zeus, mas durante a gravidez de seu filho, sua mulher que era mortal, foi assassinada. Assim, Zeus, vendo-a em sua pira funerária, arrancou-lhe o filho do ventre e entregou-o ao centauro Quiron para que ensinasse ao seu filho a arte de curar. O menino Asclépios aprendeu rápido a arte e logo ultrapassou seu mestre, tornando-se tão hábil que, diz a mitologia, podia curar inclusive os mortos. Tornou-se então o deus da medicina.
Em outra versão, Hermes recebe o cajado do rei dos deuses, Zeus, entrelaçado a duas fitas brancas. As fitas foram substituídas mais tarde por serpentes, já que a história diz que Hermes usou a vara para separar uma briga entre duas cobras, que então se enrolaram nele e permaneceram lá em harmonia e equilíbrio.
A serpente está relacionada ainda a uma crença grega mais ancestral, de que as cobras seriam donas de grande sabedoria e capacidade de regeneração e cura (as cobras trocam de pele “renovando-se”).
E a embalagem de hoje é de uma fábrica do interior de Minas Gerais, que funcionou pouco tempo na década de 50: Indústria de Fumos e Cigarros Plínio Linhares.
Uma série de 3 embalagens com símbolos de três importantes profissões. A de hoje, medicina, tem como símbolo uma serpente com um cajado (observa-se que na embalagem não há o cajado!)
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